quarta-feira, 27 de abril de 2011

Remar, re-amar, amar.

Boa tarde pessoal! 
Vocês já devem saber que eu ADORO postar textos aqui no blog, né? E ultimamente me deparei com vários textos do Caio Fernando de Abreu, que me fizeram um bem danado, esse textos me acrescentam muitas coisas boas, coisas que podem ser aplicadas na minha vida... Por isso, quero apresentar pra vocês um texto super interessante dele. Não sei se sou só eu que o vejo assim, mas pra mim ele tem tantos significados, tantas possíveis formas de interpretar, e é aí que está toda a graça, toda a magia que esse texto pode ter em você! Espero que gostem e que de alguma coisa sirva em sua vida!  (:







Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.
Caio Fernando de Abreu

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Meninos, APRENDAM :)

Para os meninos que são meio lerdos quando o assunto é menina ;
Quando uma garota disser:
Eu te amo - ela quer escutar ‘eu te amo mais’ e não ‘eu também’.
Vou embora - ao invés de se calar, diga ‘fique, por favor, eu te amo’.
Estou com saudades - diga que a ama mais que tudo.
Quem era aquela garota? - ela está com medo de te perder. Apenas beije-a.
Seu idiota, eu te odeio - mentira. Ela quis dizer ‘seu gostoso eu te amo’.
Você é um canalha - você com certeza a magoou, ela vai passar uma semana comendo chocolate e assistindo titanic.
Eu estou falando com o fulaninho - ela está tentando fazer ciúmes pra você e ver qual será a sua reação.
Que tédio - faça-a sorrir.
Que merda - dê um beijo em sua testa. Ela vai contar pra todas as amigas no dia seguinte, pode ter certeza.
Eu te odeio - tome cuidado, pode ser verdade. Mas pode ser que ela te odeie e te ame também. Isso é muito comum entre nós.
Você é um bobão, idiota - faça cócegas. Ela vai te xingar, te bater e no final vai rir, porque vai estar amando. Então beije-a e você vai avançar 99 passos pro coração dela.

- APRENDAMMMMM! rs

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Se conselho fosse bom...

Por que é que as pessoas se acham capacitadas em dar palpites na vida das outras? Alguém me explica?
Alguém me explica porque é que aquela amiga que nenhum homem suporta ela por mais de quinze dias pensa que sabe o que é melhor pro seu namoro? Ou por que aquela pessoa que já foi infiel nos seus relacionamentos quer te convencer de que existe fidelidade? Por que a gente sempre tem a fórmula mágica pra vida dos outros? Por que alguém sempre sabe nos dizer exatamente o que fazer, mas nunca faz nada direito?
Faça o que eu digo, não faça o que eu faço? É isso?

Você ta fazendo errado! Isso não ta certo! Não pode ser assim! Faça de tal jeito! Espera aí. Quem perguntou? Isso mesmo. Ninguém perguntou. É só um hábito irritante que as pessoas – em especial as mulheres – têm. Ninguém ta pedindo conselho ou colocando a vida aberta para debate. A gente não está interessado em fazer como a melhor amiga faz só porque a experiência dela deu certo.
Se fosse assim, a gente ouvia conselho de mãe, de vó, de tia velha e casava virgem, não é?!
Não.
A gente faz o que a nossa cabeça manda e não o que as pessoas nos dizem. A gente quebra a cara. Sofre. Leva pé-na-bunda. Se decepciona com todo tipo de gente. Mas no final, a gente aprende alguma coisa que não aprenderia se tivesse feito tudo certo.

Tudo certo demais me cansa. Que graça tem alguém que machuca o dedo e não grita um palavrão? Que graça teria se a gente conseguisse tudo que quer? Se fizesse tudo conforme o manual. Se só abrisse o presente de Natal depois da meia-noite. Se tudo saísse conforme planejado. Se a gente não tivesse ciúme. Se a gente soubesse exatamente como fazer tudo. Ou se tivesse alguém pra nos dizer sempre como fazer. Não teria graça nenhuma.

Não haveria inspiração pras duplas sertanejas, pros noticiários, pros blogueiros, pra Sônia Abrão ou pra Márcia Goldsmith. Não haveria dor ou poesia. Os dias chuvosos não fariam o menor sentido. O mundo não teria graça se tudo fosse perfeito e se todo mundo tivesse a resposta pro problema alheio antes mesmo do alheio ensaiar querer um conselho. Por isso, detesto que alguém dê palpite na minha vida. Deixe que eu caminhe com minhas próprias pernas curtas dando meus passos pequenos. Um de cada vez. Deixe que eu caia, levante e comece de novo se precisar. Mas, por favor, me deixe fazer sozinha. Do meu jeito errado. Se eu vou me machucar mais do que aprender alguma lição, deixe que eu descubra no final.
 E, no final, se der tudo errado, quero ver quem vai voltar pra ficar do meu lado...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Feliz primeiro de Abril, seus lindos :)

Feliz  primeiro de abril, para comemorar esse dia tão esperado, nada como umas mentirinhas básicas, e diria até que obvias.