domingo, 28 de agosto de 2011

Aham, uma adolescente em crise.

É incrível a capacidade que algumas pessoas têm de serem falsas, dissimuladas, e de brincar com o próximo, com seus sentimentos, sem dó nem piedade.  O que ganham com isso? 
A confiança demora para ser conquistada, porém uma vez perdida, jamais será reconquistada. Podemos até dizer que sim, que perdoamos, mas aqui no fundo, bem dentro de nós, ainda ficam as mágoas e a dor que aquela pessoa nos causou. 
Juro que as vezes a minha vontade é sair dando soco e tapa na cara de muita gente por aí, na cara dessas pessoas que perante a  sociedade aparentam ser uma coisa e longe são outra completamente diferente. Por que vocês não morrem, hein? Seus falsos moralistas. Dispam-se das máscaras, mostrem quem realmente vocês são. Não julgue antes de olhar pra si. Não fale sem saber a verdade por traz de toda a história. Quer falar mal do comportamento alheio? Olhe o seu! Cada um é o que é devido a vários fatores que o tornaram assim, e você os conhece para sair falando? Pense antes de falar. É meio clichê, mas na verdade é bem assim que acontece "algumas palavras doem mais que um tapa na cara". 
E nunca se esqueça de que tudo o que a gente planta, a gente colhe. Aqui se faz, aqui se paga. É o modo que a vida tem de nos mostrar que se plantarmos coisas boas, as colheremos lindas, perfeitas e com um gostinho de quero mais. Mas se ao contrário, fizermos coisas inúteis, fúteis, assim também as colheremos, num cheiro de mofo insuportável.
Ninguém é igual a ninguém e talvez aquela pessoa que te complete seja o oposto de você. Diferenças existem para ser superadas! 
E como diria meu querido "amigo" Caio Fernando de Abreu: " a ordem é desocupar lugares, filtrar emoções!". E que assim seja, e que as pessoas mudem, e que tudo mude. Pois todos temos a liberdade de mudar depois, pra melhor, SEMPRE!

sábado, 27 de agosto de 2011

Sabe mais de mim do que qualquer outro...

“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”



- Caio Fernando de Abreu

terça-feira, 23 de agosto de 2011

bem lá no fundo...

Pra começar eu não encontro palavras pra descrever o que tô sentindo agora. É uma mistura de dor, saudade, perda, confusão, uma bagunça. Só sei que dói, dói e não é pouco.
Perdi um tio hoje... Tá que a gente não era muito achegado, que eu pouco via ele, porque aliás, a história da minha família é longa e não é uma das mais felizes. Mas doeu muito, doeu muito ver o meu pai chorando, ver a minha tia se despedindo dele, doeu ver ele lá, daquele jeito...
Mas isso me refletir. Me fez pensar que a gente tem que amar, tem que demonstrar, tem que dar valor a uma pessoa enquanto ela ainda está viva, porque depois que ela se vai tudo se perde. Só ficam aqueles " ah, como eu poderia ter ido falar com ele" "ah, como eu queria dar um abraço" e isso não leva a gente a lugar nenhum, só para um mundo de vastas promessas não cumpridas.
Mas sobretudo, me fez pensar no quanto eu gosto da minha família, de ambos os lados, e como eu queria que tudo fosse diferente, em todos os sentidos. 
E é sim nas horas mais difíceis que realmente vemos quem se preocupa com a gente e quem está ao nosso lado só por estar mesmo. Sei que sou muito exigente, pouco pra mim não é nada. Ou você vem e se atira, ou some e esquece que me conheceu. Pena que nem todas as pessoas são assim... Uma pena mesmo.
Num momento em que eu preciso de um abraço, que o meu coração tá assim tão... apertado, são poucos, muito poucos os que realmente se preocupam. As vezes até quem você mais ama, pouco se importa. E é aí que tá a questão. Por que tem que ser assim? Me diz, vai... POR QUÊ? Por que quem a gente mais ama às vezes não liga, não se doa tanto quanto você, ou talvez nem a metade... São perguntas assim, sem respostas que me deixam extremamente confusa.
Aí um dia você pega e morre, e todos choram. De que adianta, me diz? Repito: a gente tem que amar, tem que demonstrar, tem que dar valor a uma pessoa enquanto ela ainda está viva. 


Isso foi mais um desabafo mesmo... 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

e recomeçar, sempre!


Estava precisando fazer uma faxina em mim, jogar alguns pensamentos indesejados para fora, limpar alguns tesouros que andavam meio enferrujados. Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões, papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei.
Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que 
não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas, e as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei sem paciência!... Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste...
Mas lá também havia outras coisas, e belas! Um passarinho cantando na minha janela. Aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!
Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças.
Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas. Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão. Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos.
Como foi bom relembrar tudo aquilo!
 Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista. Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar e de recomeçar SEMPRE!

domingo, 5 de junho de 2011

#diadomeioambiente

Prezados Seres Humanos
Venho através desta dizer o quanto nos assusta a idéia dos desmatamentos, poluição e enfim da destruição do nosso habitat.
            Somos uma espécie que corre serio risco de extinção e por isso lhes escrevo para contar como está sendo difícil conviver com essa ameaça.
            Fomos todos criados com muito amor e o nosso Criador fez a natureza completa e perfeita, dava para conviver todos em harmonia.
            Segundo a ciência, existe uma teoria que é chamada de “Teoria da Evolução” que diz que os homens foram evoluindo no decorrer das eras, a tal ponto que chegaram onde estão atualmente. E nessa teoria, homens e macacos são parentes, pertencemos à mesma ordem: a dos primatas. E isso é decido à grande semelhança que existe entre nós macacos e vocês humanos.
            Vocês levam uma grande vantagem, pois foram feitos à imagem e semelhança de Deus. Tem uma inteligência fantástica e sabem discernir entre o que devem ou não fazer, mas não estão usando essa inteligência do jeito certo. É por isso então, que a minha espécie e as demais espécies não admitem isso que vocês fazem com a natureza.
            Em nome do progresso derrubam florestas inteiras sem dó nem piedade, fazem tudo virar cinzas, pensando apenas no seu próprio interesse sem prever que no dia de amanhã vocês precisarão do ar puro e ele estará poluído com a fumaça das queimadas criminosas de nossas matas, das chaminés sem filtros de suas fábricas, dos automóveis desregulados e sem catalisadoras e que queimam petróleo em vez de combustíveis de fontes renováveis, que emitem menos poluentes como o biodísel, o álcool, e etc.
            Envenenam a terra e a água ao pulverizar os agrotóxicos em seus alimentos, ao usar ou processar químicas na fabricação dos produtos de consumo da vida moderna, sujam o planeta inteiro jogando todo tipo de dejetos e de lixo, inclusive os que poderiam ser reciclados, em todo e qualquer lugar, no quintal de suas casas, nas ruas, rios e até no mar.
            Com isto, as matas, o ar puro e a água cristalina fazem parte de um ambiente que já está ficando no passado.
            Sabe humanos, não seria a hora de rever este modelo de desenvolvimento que causa tamanha destruição?
            Que continuando assim, seus filhotes herdarão uma terra devastada e exaurida, um mar de águas turvas e sem vida e um ar grosso de poeira e gases nocivos que causam o efeito estufa e destroem a camada de ozônio?
            Meus amigos muares que me desculpem, mas deixem de ser “burros” e de pensar que destruindo o meio ambiente vocês não estarão destruindo sua própria casa.
            Não fiquem “martelando” na idéia de fazer guerras em nome da liberdade e democracia, vocês precisam ser mais humanos e não cometer tanta violência contra seus irmãos.
            Do alto das árvores me sinto pequeno e sem poder fazer nada diante da destruição que vem com o desenvolvimento e a ganância dos homens.
            Por isso peço que ponham a mão em suas consciências e não paguem o “mico” de passar para a história como sendo os destruidores de minha espécie e de tantas outras espécies de animais e plantas, inclusive a dos meus parentes mais inteligentes e evoluídos, vocês humanos.
            Esperando contar com sua especial atenção e desejando que tidos vivam harmoniosamente para sempre, deixo um forte abraço de uma frágil espécie em processo de extinção, mas que deseja continuar vendo a natureza do jeito que ela sempre foi, garantindo assim, o direito das gerações futuras à vida.

sábado, 21 de maio de 2011

pronto, falei.



Toda pessoa tem a liberdade de se vestir do jeito que ela quer, do jeito que ela se sentir melhor e não vestir algo para agradar à pessoas que não têm nada a ver com você.

No mundo de hoje, devemos ser bem cautelosos com nossas imagens ou coisa do tipo, porque existem pessoas imaturas que não se conformam com as diferenças de aparência e diferenças opinativas. Na verdade eu odeio pessoas que querem ser melhores que as outras, odeio pessoas que criticam na hora que vêem alguém com um estilo de roupa ou cabelo diferente. É, são essas pessoas que não sabem o senso do ridículo e nem sequer conhecer o verdadeiro estilo adolescente. 

Algumas pessoas precisam aprender que estamos no século XXI, onde há diferença em qualquer lugar freqüentado, qualquer lugar mesmo! Eu já fiz minha parte. Aprendi que as diferenças existem e eu fico até feliz por isso. Fico feliz pela a anormalidade existir e pelas pessoas que abusam do estilo sem ter medo de ser feliz.

Pronto, falei =)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Remar, re-amar, amar.

Boa tarde pessoal! 
Vocês já devem saber que eu ADORO postar textos aqui no blog, né? E ultimamente me deparei com vários textos do Caio Fernando de Abreu, que me fizeram um bem danado, esse textos me acrescentam muitas coisas boas, coisas que podem ser aplicadas na minha vida... Por isso, quero apresentar pra vocês um texto super interessante dele. Não sei se sou só eu que o vejo assim, mas pra mim ele tem tantos significados, tantas possíveis formas de interpretar, e é aí que está toda a graça, toda a magia que esse texto pode ter em você! Espero que gostem e que de alguma coisa sirva em sua vida!  (:







Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.
Caio Fernando de Abreu